Hoje é domingo, pé de cachimbo,
Mas é segredo, eles não podem saber.
Não tem motivo, é só algo antigo
E apenas por medo, eu devo manter.
E a manutenção dessa tradição
Injeta um engano na liberdade de ser.
Cheio de emoção, fé cultura ou razão.
Real ser humano, querendo viver.
Mentindo calado, da mesma fôrma criado,
Seguindo um modelo, que eu nunca quis ser.
Todo pintado, sepulcro caiado,
Oculto um apelo, num silente morrer.
Iago Espindula de Carvalho
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